quinta-feira, 17 de março de 2011

TITANIC: A EXPOSIÇÃO




































TITANIC: A EXPOSIÇÃO - OBJETOS REAIS, HISTÓRIAS REAIS – SERÁ LANÇADA EM TRÊS CAPITAIS BRASILEIRAS
APRESENTADA PELA MULTIPLAN, MOSTRA INAUGURA
DIA 17 DE MARÇO, EM PORTO ALEGRE
Vista por mais de 22 milhões de pessoas em 85 cidades ao
redor do mundo, a exposição apresentará 243 objetos reais
Em 15 de abril de 1912, Titanic, o maior navio do mundo naquela época, afundou depois de colidir com um iceberg, provocando a morte de mais de 1.500 pessoas.  Quase cem anos depois, a TIME FOR FUN e a RMS Titanic, Inc., uma subsidiária da Premier Exhibitions, Inc., trazem pela primeira vez ao Brasil Titanic: A Exposição – Objetos Reais, Histórias Reais. Apresentada pela Multiplan, a mostra, vista por mais de 22 milhões de pessoas em todo o mundo, será inaugurada na cidade de Porto Alegre, dia 17 de março no BarraShoppingSul - Av. Diário de Notícias, 300, Cristal -, com itinerância já confirmada em 2011 para Curitiba e Brasília.
Os visitantes são rapidamente levados de volta a 1912, recebendo logo na entrada uma réplica do cartão de embarque de um passageiro real que esteve a bordo do Titanic. A Exposição, em seguida, leva os visitantes a uma viagem cronológica ao longo da vida do navio, deslocando-se através da construção do Titanic, passando pela vida a bordo, pelo naufrágio malfadado e os incríveis esforços de resgate.
A exposição foi projetada com foco no legendário RMS Titanic e nas histórias reais das 2.228 pessoas a bordo. Frascos de perfumes de um fabricante que viajava a Nova York para vender suas amostras, um alfinete de diamantes e uma escotilha verdadeira da embarcação. Cada um dos 243 objetos originais retirados do fundo do mar oferece uma conexão atraente e emocional para a vida a bordo do Titanic.
Além disso, a mostra traz a reprodução verdadeira de um iceberg de 3,5 metros no qual as pessoas poderão colocar as mãos para sentir as baixas temperaturas da noite do naufrágio, belas recriações de ambientes como as cabines de primeira e terceira classe e a sala das caldeiras, que proporcionam aos visitantes um olhar comovente sobre a história do trágico naufrágio, oferecendo uma conexão emocional com as vidas que foram bruscamente interrompidas ou para sempre alteradas.
Montada em ordem cronológica, Titanic: A Exposição tem oito galerias distribuídas em 1.500 m² que trazem à vida a história do Titanic e dos passageiros a bordo.


Mergulhadores recuperam pedaço do casco do Titanic


A exposição Titanic - The Artefact Exhibition esteve até o dia 28 de setembro de 2003, no Museu da Ciência de Londres.
A mostra pretende, com a ajuda de 200 objetos recuperados do fundo do Atlântico Norte, relatar como foi o naufrágio mais famoso da história, ocorrido na noite de 14 de abril de 1912.

O Titanic levou três anos para ser construído por cerca de 15 mil operários trabalhando para a empresa White Star Line, na Grã-Bretanha. Sua primeira e única viagem teve início no dia 10 de abril de 1912.

Os destroços do navio foram descobertos apenas em 1985, 73 anos depois do naufrágio. Em 1987, começou a recuperação dos artefatos que estão expostos em Londres. Para reuní-los foram necessárias seis expedições.

Submarinos

Mark Lach é o diretor criativo e vice-presidente da exibição. Ele faz parte da empresa RMS Titanic, que foi criada para a exploração do que restou do navio.

Lach foi um dos membros da equipe que, num pequeno submarino, desceu os quatro quilômetros até o fundo do Atlântico Norte, para explorar e resgatar objetos do Titanic.

         Mark Lach, um dos   organizadores da exposição segura um pedaço de uma das janelas do Titanic

"Nós descemos em dois pequenos submarinos russos para capturar imagens e recuperar os objetos. São os mesmos submarinos que foram usados no filme Titanic, de James Cameron.

Segundo Lach, quando os pequenos submarinos foram até o fundo do oceano, a primeira visão dos destroços do navio foi dramática.

"Eu me lembro quando descemos até a área do porão e em seguida, nos dirigimos à cabine do capitão. A parede exterior havia caído, então a cabine parecia um cenário de cinema. Mas não é cinema, isso é real", disse.
Objetos como o  candelabro foram recuperados na área em volta do naufrágio

CURIOSIDADES

O explorador conta que os objetos da exposição foram retirados da área em volta do navio, chamada de "área dos destroços".

"O navio se partiu no meio e foi para o fundo do oceano. Apenas com veículos operados por controle remoto e equipados com câmeras é possível fazer imagens dentro do Titanic, pois mesmo um pequeno submarino tripulado é grande demais. O submarino em que eu estava ficou do lado de fora e o pequeno veículo entrou no navio", disse.

Casco

Logo no início da exposição o visitante encontra um pedaço do casco do Titanic. São 2,5 toneladas de metal recuperadas do fundo do Atlântico Norte.

Em seguida o visitante pode ver outros objetos retirados de uma área em volta do local onde o navio afundou.

São louças intactas, pedaços das grades e até objetos pessoais dos passageiros como vidros de perfume, roupas e documentos.

Continuando o caminho pela mostra, o visitante passa por uma reconstrução de uma cabine da primeira classe do navio.

Na época, uma passagem na primeira classe custava 500 libras - aproximadamente R$ 2,3 mil. Com o valor corrigido pela inflação, uma passagem custaria hoje cerca de R$ 134 mil.

Reconstrução da cabine da primeira classe do Titanic

Depois, pode-se passear pelos corredores da terceira classe, bem menos espaçosos. Os dormitórios reconstruídos têm dois beliches onde dormiam quatro pessoas, geralmente emigrantes para os Estados Unidos.

Com outros objetos recuperados foi remontada uma ponte de comando.

Também está lá o sino original do Titanic, usado para avisar a tripulação da aproximação do iceberg que rasgaria o casco e afundaria o navio.

'Toque o iceberg'

A exposição tem uma parte interativa, chamada Toque o Iceberg. Nessa parte, há um grande painel de metal recoberto de gelo.

Os visitantes podem 'tocar o iceberg' na exposição

Os visitantes são convidados a permanecer com suas mãos o máximo de tempo possível nesse painel para ter uma idéia do frio que os náufragos do Titanic sentiram na noite de 14 de abril de 1912.

Nessa data, os organizadores explicam, as águas do Atlântico Norte estavam a 2ºC negativos.

A última parte da exposição é dedicada aos passageiros, com uma lista dos que morreram, histórias dos sobreviventes e das famílias dos náufragos.

O Titanic deixou o porto de Southampton, na Grã-Bretanha, com 2.227 passageiros e tripulação. No naufrágio 1.522 pessoas morreram - apenas 705 se salvaram.

Grade do Titanic que também está exposta

Segundo o explorador Mark Lach, não estão previstas outras expedições aos destroços do navio. Para ele, as expedições e a recuperação dos artefatos expostos já conseguiram o principal objetivo: remontar a história do Titanic.

Mas, segundo Lach, o Titanic não vai ficar no fundo do Atlântico Norte para sempre.

"Os cientistas afirmam que, com o tempo, o Titanic não será mais do que uma mancha do fundo do oceano, ele vai desaparecer. E isso nos leva a perguntar se é apropriado recuperar todos estes objetos e colocá-los em uma exposição que, na minha opinião, resgata a dignidade dessas pessoas que perderam suas vidas ou que foram afetadas de alguma forma", afirmou.

"Mas, se o Titanic vai desaparecer, e se nós pudermos recuperar pedaços e expor tudo de uma forma adequada, então, acho que fizemos algo importante", acrescentou Lach.




Nenhum comentário:

Postar um comentário